Nesta
quinta-feira, 10 de novembro, o Movimento Humanos Direitos faz
homenagem a Dom José Luís Azcona Hermoso, bispo do Marajó, no Pará. Ele
receberá o prêmio João Canuto 2011.
Dom Azcona, bispo do Marajó (Foto: Rádio Vaticano)
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Dom
José Luís (Pamplona, 28 de março de 1940) é um religioso missionário da
Ordem dos Agostinianos Recoletos. Filho de Martin Azcona e Esperança
Hermoso, sua vocação religiosa manifestou-se cedo. Ingressou no
Seminário Menor aos dez anos na cidade de San Sebastian (Espanha).
Professou os votos simples em 1958 e os solenes em 1961. Foi ordenado
sacerdote na Basílica de São João de Latrão, em Roma, em pleno Concílio
Vaticano II. Em 1964 concluiu a teologia e cursou o doutorado em
teologia moral no Instituto Alfonsiano dos padres redentoristas em Roma.
Trabalhou na Alemanha entre 1966 e 1970 como capelão de imigrantes espanhóis. A seguir, esteve na Espanha, Alemanha e Colômbia, até chegar ao Brasil em 1985. Foi nomeado bispo em 1987 por João Paulo II. A sagração episcopal ocorreu em Belém (Pará). Desde aquele ano está em Soure, na Ilha de Marajó.
Dom
José Luís Azcona tem denunciado a devastação ambiental e a pesca
predatória na região, além da prostituição infantil e do tráfico de
mulheres da Prelazia para a Guiana Francesa e para a Europa. Como bispo
acompanhante da Comissão Justiça e Paz da CNBB Norte 2, Dom Azcona cobra
providências do poder público e por sua atuação, é ameaçado de morte.
Na
ocasião de sua premiação, serão também lançados dois livros do Pe.
Ricardo Rezende sobre a luta no combate ao trabalho escravo no país:
“Trabalho escravo contemporâneo: um debate transdisciplinar” e “Olhares
sobre a escravidão contemporânea. Novas contribuições críticas”.
Serão oito os contemplados com o Prêmio João Canuto 2011.
Os
cineastas Aline Sasahara e Cacá Diegues, a Associação Mineira do
Ministério Público (AMMP-MG), a psicóloga Débora Noal e Médicos Sem
Fronteiras, José Carlos Medeiros Nunes (RJ), o Padre Quinha, de
Petrópolis (RJ), que atua em favor dos menos favorecidos - doentes,
encarcerados e dependentes químicos. O ator Marcos Palmeira e Mary Lúcia
Xavier Cohen (PA), advogada defensora dos direitos humanos da população
desfavorecida no estado.
Fonte:MOL/RADIO VATICANO
Realmente,Dom Azcona, é um exemplo de vida e religiosidade. Parabéns.
ResponderExcluirDaniel, gostaria de comentar aqui mais um fato imoral que acontece na Câmara Municipal de Muaná: a existência de uma espécie de mensalão naquela casa, criado, segundo denúncias, pelo vereador Bola, atual presidente.Os vereadores recebem duas diárias no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais cada)perfazendo um total de R$ 1.200,00 por mês.O mais imoral é que o dinheiro é ganho sem que nenhum desses vereadores façam qualquer trabalho para a Câmara fora de Muaná. Na verdade, esse dinheiro é um agrado do Vereador Bola ao seus correligionários na Câmara.Com a palavra, o Ministério Público.
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