segunda-feira, 25 de abril de 2011

Justiça liberta os quatro presos na operação Alepa

As quatro pessoas detidas na última terça-feira, durante a operação da Polícia Civil e Ministério Público Estadual na Assembleia Legislativa do Estado do Pará estão em liberdade. Semmel Palmeira, chefe da Casa Civil da Presidência na gestão de Domingos Juvenil, Daura Irene Xavier Hage, funcionária do Departamento Financeiro da Casa, Euzilene Maria Lima Araújo, da seção da Folha de Pagamento, e Jorge Moisés Caddah, diretor do Centro de Processamento de Dados do Poder Legislativo, foram soltos à meia de noite de sábado para domingo, segundo confirmou a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe). Um dos promotores que apuram o caso, Arnaldo Azevedo, explica que a prisão temporária tinha duração de cinco dias, a contar da data da detenção, e o Ministério Público não encontrou motivos para solicitar à Justiça a prorrogação do prazo. 'Na verdade, a prisão temporária foi expedida com a finalidade de assegurar a prova. Como houve a busca e apreensão dos documentos que trazem uma fartura de informações, não houve mais necessidade de privar as pessoas desse direito de ir e vir', declarou Arnaldo.

Três, dos quatro detidos, ficaram presos no Quartel do Corpo de Bombeiros. São eles: Semmel, Daura e Euzilene. Já Jorge Moisés Caddah estava no Batalhão Ambiental da Polícia Militar, no Parque do Utinga. No dia em que os quatro servidores tiveram a prisão preventiva decretada, a Polícia Civil, acompanhada do Ministério Público, também realizou a busca e apreensão de documentos nas dependências da Assembleia Legislativa do Estado e em mais 11 endereços. A operação fazia parte das investigações sobre as denúncias de desvios de recursos publicos durante a gestão da casa, Domingos Juvenil. Entre as irregularidades cometidas na administração do peemedebistava, constam contratação de funcionários fantasmas, laranjas, supersalários, entre outros.

Em entrevista exclusiva publicada ontem, no jornal O LIBERAL a ex-chefe da seção da folha de pagamento da Casa, Mônica Pinto, admitiu ter atendido as ordens de Juvenil para incluir na folha da pagamento os servidores fantasmas ou laranjas e gratificações ilegais.[orm]

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